Quatorze macacos já foram encontrados mortos no Sul Fluminense apenas neste mês de janeiro. Alguns primatas foram mortos pela própria população e outros encontrados sem marca de violência e a causa da morte ainda sendo investigada. Os últimos dois casos ocorreram em Barra Mansa neste final de semana, um na Vila Delgado e outro no São Luiz.

Os animais serão envidados nesta terça-feira (23) para o Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, no Rio de Janeiro, onde serão examinados, segundo informou a prefeitura de Barra Mansa. O resultado, que vai indicar a causa da morte, deve ficar pronto de 15 a 30 dias.

Além de Barra Mansa, foram encontrados animais mortos em Volta Redonda, Barra do Piraí, Três Rios, Miguel Pereira, Paty de Alferes, Paulo de Frontin. Em Valença, nenhum primata foi encontrado morto, mas a prefeitura encontrou banana envenenadas.

Especialistas voltaram afirmar que os animais não transmitem a Febre Amarela. A doença só é transmitida pelo mosquito. Os primatas servem como indicadores da presença do vírus em determinada região. Maltratar ou matar animais silvestres é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais.

No Sul Fluminense, quatro pessoas morreram de Febre Amarela neste ano. Três na cidade de Valença e um morador de Miguel Pereira. Dez pessoas continuam internadas com a doença no Hospital Escola de Valença. As cidades estão intensificando as campanhas de vacinas contra a doença.