Cidades

Suspeita de ‘Boa Noite, Cinderela’ já faz 20 vítimas do mesmo golpes




Uma das suspeitas de aplicar o golpe “Boa noite, Cinderela” em dois turistas britânicos, em Ipanema, na Zona Sul, possui cerca de 20 anotações criminais pelo mesmo crime, chegando a ser condenada em processo. O vídeo de uma vítima cambaleando e caindo na areia da praia viralizou nas redes sociais.

As imagens começaram a viralizar na última sexta-feira (8). Um homem, que passava pela Avenida Vieira Souto, gravou o momento em que um dos turistas, já desorientado, cambaleou pelo calçadão e caiu com o rosto na areia, na altura do Posto 9.

O autor da gravação também conseguiu filmar três suspeitas entrando em um táxi e fugindo em seguida. As mulheres teriam seguido para a Lapa, na região central, mesmo local onde teriam encontrado as vítimas.

Uma das suspeitas identificadas é Rayane Campos de Oliveira, de 27 anos. Ela possui cerca de 20 anotações pelo mesmo crime. No ano passado, chegou a ser presa e condenada a seis anos de prisão, mas sua defesa recorreu pedindo a absolvição e liberdade, o que foi aceito por desembargadores da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).

Além de Rayane, também são suspeitas Amanda Couto Deloca, de 23, e Mayara Ketelyn Americo da Silva, de 26.

As suspeitas teriam furtado os celulares dos britânicos e realizado uma transferência bancária de cerca de R$ 110 mil.

A investigação segue em andamento na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). Segundo a Polícia Civil, agentes analisaram imagens de câmeras de segurança da região e ouviram testemunhas. Diligências seguem em andamento para localizar as mulheres.

Absolvição

O processo sobre Rayane foi iniciado após um turista inglês relatar que estava na Pedra do Sal, na região central, com um amigo. Lá conheceram três mulheres. Eles foram junto com o trio para um apartamento em Copacabana, na Zona Sul. Depois de beber um copo de água, ele ficou desacordado. Após acordar, percebeu que o celular havia sido furtado, assim como outros bens. O caso ocorreu em outubro de 2023.

Na decisão de absolvição, o desembargador Gilmar Augusto Teixeira, relator do processo, entendeu que não há imagens que comprovem a participação de Rayane no crime e nem reconhecimento feito pela vítima.


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