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Suspeito de matar amigo é preso por enterrar corpo da vítima




Wesley de Souza, acusado por ocultar corpo do jovem Caio da Silva Rendão, de 21 anos, que estava desaparecido desde fevereiro, foi preso, nesta quinta-feira (13), em Belford Roxo, Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Civil, Wesley também é suspeito de participação no homicídio e admitiu que a ossada encontrada no último dia 10 em um canteiro de obras é mesmo da vítima. O material ainda deve passar por perícia.

A investigação da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) revelou que Caio foi morto por causa de uma dívida. Na segunda-feira (10), Wesley tentou esconder os restos mortais do rapaz após um pedreiro encontrar os ossos, e foi impedido por vizinhos. Ele conseguiu fugir do local antes da chegada dos policiais.

Os agentes encontraram o acusado escondido na casa de parentes em Belford Roxo. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver e ainda será investigado por participação no homicídio.

Segundo a delegacia especializada, a investigação está em andamento para prender outros possíveis envolvidos no crime.

Restos encontrados por pedreiro

A ossada atribuída à Caio foi encontrada por um pedreiro no terreno de uma obra que fica a 500 metros da casa da vítima, em São João de Meriti, também na Baixada. O local fica próximo da casa do preso, que era apontado como melhor amigo da vítima.

“Quando foi hoje, o pedreiro estava fazendo uma reforma na casa dele [Wesley], e tinha um monte de areia na casa da vizinha […] só que toda vez que ele mexia lá, o Wesley ficava nervoso. Quando ele enfiou a pá, sentiu algo duro, quando começou a tirar. Tinha um saco fedendo muito. Ai ele abriu o saco e viu ossos humanos”, detalhou a prima de Caio, a corretora de imóveis Karen Cunha, de 30 anos.

Segundo ela, foi então que o pedreiro saiu pela rua, gritando que havia encontrado o corpo do Caio. A familiar contou que, neste momento, Wesley tentou pegar o saco e fugir. “O Wesley correu, pegou o saco e correu. Meu primo entrou na casa e correu atrás dele. Aí ele não aguentou, porque o saco estava muito pesado, e largou no telhado, fugindo em seguida. Foi quando meu primo abriu o saco e viu o crânio, estava com toda arcada dentária, tinha pouca pele e o cabelo”, lembrou.

Ainda conforme a familiar, Caio havia deixado o emprego de vendedor de uma loja de roupa. Ele tinha conseguido guardar R$7 mil, mas quantia desapareceu.


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