Por Tribuna
São seis mil reais. Esse é o custo que a secretária Evane Fernandes, de 50 anos, tem por mês com a medicação. Sem recursos, ela precisa entrar na justiça para conquistar o seu direito.
Deficiente física, hoje aposentada, ela teme pela fechamento da Defensoria Pública da União, em Volta Redonda. “Será uma grande perda para toda a região”, disse ela (na foto acima).
A unidade está funcionando através de Medida Provisória de Bolsonaro. Mas, a qualquer momento, de acordo com a legislação, a medida pode ser derrubada.
“Com a Medida Provisória, ficamos refém do poder Executivo”, disse o defensor público Cláudio Santos.
Para pressionar o governo federal, foi realizada uma manifestação, na Praça Sávio Gama, no Aterrado, em Volta Redonda.
Eles querem que a Medida Provisória transforme em Projeto de Lei. “Assim, pode passar governo, que o direto dos mais pobres estão garantidos”, disse o defensor de Volta Redonda.
Quem também precisa da Defensoria Pública é a professora Ana Carla Neri, de 52 anos, representando sua filha de 19 anos que é autista.
“Minha filha já sofreu mais 100 convulsões num dia e necessita de medicamento com base de maconha medicinal. Só consegui através da Defensoria Pública”, disse ela, que mora em Barra Mansa (foto abaixo).