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VR: Justiça converte em prisão preventiva de pai que esfaqueou filha




A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do homem, de 54 anos, que esfaqueou a própria na filha em Volta Redonda.

O crime aconteceu na tarde da última terça-feira(10). Na ocasião, a vítima, de 25 anos, foi atingida por 12 facadas (relembre abaixo).

A audiência de custódia aconteceu na tarde da última quarta-feira (12), na Cadeia Pública de Volta Redonda.

Na decisão, o juiz Marco Aurélio da Silva Adania considerou que as testemunhas e a vítima se sentirão “amedrontadas em prestar depoimento” caso o suspeito estivesse em liberdade.

A Justiça entendeu ainda que a conversão da prisão em preventiva é “necessário para a conveniência de todo processo, que a instrução criminal seja realizada de maneira lisa, equilibrada e imparcial”.

Na ata da audiência, é citada ainda que “a segregação preventiva também se justifica pelo fato de não haver qualquer comprovação de que o flagranteado exerça atividade laborativa lícita e que possua residência fixa, o que demonstra que a concessão da liberdade provisória em favor deste, neste momento, irá cabalmente de encontro à segurança de aplicação da lei”.

Ainda de acordo com a ata, ele permaneceu em silêncio e não disse nada durante a audiência.

O homem ficou preso e será transferido para uma unidade prisional do estado.

O crime aconteceu em um condomínio residencial, no bairro Roma. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por facadas distribuídas entre a região das costas e da virilha.

A mulher foi socorrida em estado grave às pressas e encaminhada para o Hospital São João Batista.

No último boletim médico divulgado pela unidade na manhã de quinta-feira (12), o quadro de saúde da paciente era estável, ela estava lúcida e continuava internada sem risco de morte.

Procurada, a unidade médica informou que a paciente estava lúcida, orientada e estava na clínica cirúrgica no início da tarde desta sexta-feira (13).

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o agressor foi encontrado escondido no 7º andar do prédio onde o crime aconteceu. Ao ser questionado o motivo do crime, ele permaneceu em silêncio.


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