Uma entrevista coletiva realizada pelo delegado Samuel Neri, de Juiz de Fora, na tarde desta quarta-feira (11), apresentou mais detalhes das investigações a respeito de desvios de fundos de formatura da empresa Phormar Formaturas e Eventos Ltda, de Juiz de Fora, que teria retirado dinheiro da conta de formandos de vários cursos. O Procon também acompanha a situação.
Entre elas, está uma turma de medicina da Unifoa (Centro Universitário de Volta Redonda). A Polícia Civil pode entrar na investigação. A
Conforme o titular da 7ª delegacia mineira, não há informações sobre o total da quantia movimentada dos fundos de formatura, mas estima-se valores acima de R$ 10 milhões. Aproximadamente 150 contratos foram apreendidos e serão analisados, assim como computadores pessoais e da empresa.
As investigações vão analisar o grau de responsabilidade da empresa, que tem 28 anos de mercado, e de possível dolo. “Estou a depender da apuração da viabilidade econômica. Parece que há muita confusão patrimonial na gestão, que alega consequências pós-pandemia”, explicou o delegado, que contará com auxílio de uma perícia contábil.
“Ainda é cedo falar que houve estelionato ou não. Como são muitos documentos, muita avaliação de perícia contábil, eu tenho que avaliar. Se teve dolo, ele [empresário] terá que responder.”
Somente em Juiz de Fora, foram registrados 25 boletins de ocorrência contra a Phormar, segundo o delegado.
O proprietário da empresa, Luiz Henrique Resende de Queiroz, aguardará as investigações em liberdade. Na segunda-feira (9), ele esteve na delegacia, apresentou o passaporte e se comprometeu a não sair de Juiz de Fora.