O crime
Gritzbach havia firmado acordo de delação premiada com a promessa de entregar esquemas de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e também falou sobre casos de corrupção policial. A delação de Gritzbach teria indicado que havia policiais que manipulavam inquéritos para livrar integrantes do PCC da acusação de crimes, mediante pagamento de propinas. Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
Conforme as informações preliminares do caso, Gritzbach havia acabado de chegar de viagem com a namorada no dia 8 de novembro e seria recebido no aeroporto pelo filho e um grupo de quatro seguranças, composto por PMs que faziam a proteção do empresário No caminho para o aeroporto, porém, um dos carros usados por eles teria supostamente apresentado falha mecânica. Três dos seguranças, então, teriam ficado com o veículo. Assim, somente um estava no aeroporto na hora do atentado.
As imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos mostram Gritzbach levando uma mala de rodinhas quando é surpreendido pelos atiradores no setor de desembarque. Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio.
O ataque ocorreu por volta das 16 horas. Um motorista de aplicativo que estava no local levou um tiro nas costas e acabou morrendo no dia seguinte.