Policiais civis realizam, na manhã desta terça-feira (2), a operação “Fake Doc” (falso documento, em português) contra um grupo investigado por aplicar o golpe do falso exame médico. Os agentes cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos na Zona Oeste do Rio, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.
Segundo a corporação, os acusados se passavam por médicos e coordenadores de unidades hospitalares para extorquir parentes de pacientes internados. Até o momento, um homem foi preso e outro é considerado foragido. Os nomes, no entanto, não foram divulgados.
As investigações indicaram que o grupo se aproveitava da vulnerabilidade das vítimas. Com ligações alarmistas, os golpistas afirmavam que o estado de saúde do internado havia piorado e que seria necessária a realização de exames urgentes, não cobertos pelo convênio.
Ainda de acordo com as autoridades, os criminosos criavam uma falsa urgência para a quitação do pagamento, e os familiares se sentiam pressionados a agir sem tempo para checar a veracidade das informações. As transferências eram feitas via Pix.
A ação está sendo conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
