O presidente do Barra Mansa Futebol Clube, Anderson Florentino, o Andrinho, que também é assessor especial do deputado federal Alexandre Serfiotis (PSD) (foto a direta), pode ser afastado do comando do Leão do Sul.
Isso porque, na próxima segunda-feira (1º), o conselho deliberativo se reúne para decidir o futuro da direção do clube. A reunião acontecerá às 19 horas no Clube Municipal da cidade.
Andrinho é suspeito de fazer parte de um grupo criminoso organizado para obter vantagens mediante manipulação de resultados de partidas de futebol do Barra Mansa.
A acusação é feita pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor.
O presidente do Clube nega as acusações e diz que é vítima de perseguição.
Segundo o MP, a quadrilha atuava junto aos interesses de uma máfia internacional de apostas e manipulação de resultados de eventos esportivos. O líder da máfia ainda não foi identificado.
A vantagem aceita pelos denunciados, ainda segundo o MP, consistia no pagamento de quantias entre R$ 35 mil e até mais de R$ 150 mil por jogo em que o Barra Mansa fosse derrotado de acordo com os interesses da referida máfia.
Na hipótese do presidente do Leão do Sul seja destituído do cargo, quem assume o presidência interinamente é Sílvio Antônio Francisco, que é o presidente do Conselho Deliberativo do clube. Silvio será o responsável por convocação de uma nova eleição.
Procurado, o deputado – que tenta a reeleição – não foi encontrado para comentar as acusações contra seu assessor. Porém, a coordenação de campanha não viu com “bons olhos” o possível envolvimento de Andrinho em máfia. Porém, eles ponderaram dizendo que não há nada provado.