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Busca por desaparecido continua após acidente com moto aquática




O Corpo de Bombeiros iniciou, nesta terça-feira (23), o quarto dia de buscas pelo entregador Wagno dos Santos, de 30 anos, que desapareceu após um acidente com moto aquática na Praia da Barra da Tijuca, na altura do Quebra-Mar. A operação, que segue ininterruptamente sem previsão de término, conta com cerca de 30 militares incluindo guarda-vidas e mergulhadores, com apoio de embarcações, helicópteros e drones da corporação.

A Marinha do Brasil informou que equipes de Busca e Salvamento da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) realiza buscas no mar, dentro e fora do Canal, e por terra, com equipes de busca visual a partir de pontos estratégicos de observação na área da Joatinga. O trabalho é feito em coordenação com o Corpo de Bombeiros

Ainda segunda-feira (22), um familiar de Wagno afirmou que ele foi imprudente, mas cobrou que deveria haver uma fiscalização para impedir atividades de risco no mar agitado como estava no sábado (20). De acordo com a Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), a Marinha tem a responsabilidade de garantir a segurança da navegação, a proteção da vida humana no mar e a prevenção da poluição ambiental.

Em nota, a corporação alegou que, diariamente, “equipes de inspeção naval realizam ações de fiscalização do tráfego aquaviário e de orientação aos condutores na região onde ocorreu o acidente, incluindo a avaliação de riscos com base nas condições de mar e de vento, visando fortalecer a mentalidade de segurança na navegação e prevenção de acidentes”.

A Marinha ainda destacou que as motos aquáticas geralmente são impulsionadas por jatos d’água e possuem grande capacidade de aceleração. Com isso, diferentes modelos variam em termos de equilíbrio e exigem habilidades específicas dos condutores. “A manobrabilidade dessas embarcações é influenciada por fatores ambientais, condições meteorológicas e, principalmente, pela habilidade do condutor com o equipamento”, explicou.

“Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-5480 e (21) 97299-8300 (diretamente com a CPRJ, para outros assuntos, inclusive denúncias)”, concluiu a corporação.

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1 Comentários

    • Carlos Eduardo 04:42

      É aquele ditado, “A culpa é minha, eu coloco ela em quem eu quiser!”. Provavelmente nem habilitação de motonauta o rapaz deveria ter. Causa acidente, transtorno para todos do Bombeiro e Marinha e ainda por cima a família quer transferir a culpa da imprudência para terceiros. Fala sério né!

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