Por Tribuna
As investigações da Polícia Civil de Barra Mansa estão paradas no caso Maria Júlia Oliveira, morta estrangulada no bairro Piteiras há duas semanas. O TRIBUNA apurou que os investigadores estão aguardando o resultado do exame de DNA do principal suspeito, o vizinho de 22 anos.
Logo após o crime, ele foi detido e levado para o Hospital Regional. Em depoimento, ele negou participação no crime. O exame vai comprovar ou não se ele foi o autor do bárbaro crime que chocou a cidade.
— Não podemos nos precipitar. Tem que ter provas contundentes para convencer o juiz para decretar a prisão — disse um fonte policial. O exame pode levar até mais de cinco semanas.
O CRIME
A adolescente de 16 anos foi assassinada dentro de casa na noite do dia 24 de outubro deste ano, no bairro Piteiras.
A vítima tinha marcas de violência no pescoço e no rosto, indicando que a morte foi provocada por estrangulamento. Ela morava com o pai, a mãe e o irmão, mas estava sozinha em casa no momento do crime, que aconteceu por volta das 19h.
O suspeito é um jovem de 22 anos, vizinho da vítima, conhecido no bairro por ser uma pessoa violenta. Segundo testemunhas, ele passou a morar sozinho depois de expulsar do imóvel a família da ex-companheira, com quem tem um filho.
O suspeito teria invadido a residência de Maria Júlia pelos fundos, onde há um terreno cheio de mato.
No dia 26, dois dias depois do crime, amigos e familiares fizeram uma manifestação pedindo paz e justiça.