Brasil

Defesa de Lula protocola pedido de soltura do ex-presidente



A defesa de Luiz Inácio Lula da Silva protocolou na manhã desta sexta-feira, 8, o pedido de liberdade do ex-presidente da República na Justiça Federal em Curitiba.

Os defensores alegaram que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou inválida a execução provisória da pena em segunda instância, é de conhecimento público e pede que seja expedido alvará de soltura para o petista.

Lula está preso desde 7 de abril de 2018 na sede da Polícia Federal do Paraná, berço da Operação Lava Jato.Também haverá uma investigação para apontar de onde saiu a bala que matou a vítima inocente.

Luiz Inácio Lula da Silva, qualificado nos autos da Execução Penal Provisória em epígrafe, cujos trâmites se dão por esse douto Juízo, vem, por seus advogados que abaixo subscrevem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a expedição imediata de ALVARÁ DE SOLTURA, diante do resultado proclamado na data de ontem pelo Supremo Tribunal Federal – público e notório – no julgamento simultâneo das ADCs 43, 44 e 54”, informa o documento protocolado às 11h12 na 12.ª Vara Federal de Curitiba.

Imprensa internacional repercute

A imprensa mundial repercute nesta sexta-feira a decisão do STF. Na Argentina, o jornal Clarín destacou que os juízes que se pronunciaram a favor da medida enfrentaram “duras críticas” nas redes sociais e uma ampla mobilização de congressistas – grande parte dos quais integram a chamada “bancada da bala” -, que dizem temer que a iniciativa prejudique esforços de combate à corrupção.

 

O Clarín também citou uma entrevista recente de Lula em que ele disse não ter expectativas de ser liberado em breve, uma vez que não conta “com a clara antes de a galinha botar o ovo”. A defesa de Lula prometeu apresentar um pedido de soltura imediata do petista ainda nesta sexta.

 

O também argentino La Nación apontou que a alteração na jurisprudência do STF “abre a porta para que Lula seja liberado”, e ressaltou que militantes petistas e simpatizantes do ex-presidente mantiveram uma vigília em frente ao prédio da Corte durante as sete horas do julgamento para comemorar a decisão.

 

A imprensa mundial repercute nesta sexta-feira, 8, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, considerada um dos pilares da Operação Lava Jato. A mudança, que foi definida por 6 votos a 5, abre caminho para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril de 2018 pelo caso do triplex do Guarujá, seja solto.

 

Na Argentina, o jornal Clarín destacou que os juízes que se pronunciaram a favor da medida enfrentaram “duras críticas” nas redes sociais e uma ampla mobilização de congressistas – grande parte dos quais integram a chamada “bancada da bala” -, que dizem temer que a iniciativa prejudique esforços de combate à corrupção.

 

O Clarín também citou uma entrevista recente de Lula em que ele disse não ter expectativas de ser liberado em breve, uma vez que não conta “com a clara antes de a galinha botar o ovo”. A defesa de Lula prometeu apresentar um pedido de soltura imediata do petista ainda nesta sexta.

O também argentino La Nación apontou que a alteração na jurisprudência do STF “abre a porta para que Lula seja liberado”, e ressaltou que militantes petistas e simpatizantes do ex-presidente mantiveram uma vigília em frente ao prédio da Corte durante as sete horas do julgamento para comemorar a decisão.

Já o site da emissora mexicana Televisa salientou que o veredicto do STF pode libertar cerca de outros 5 mil presos que ainda estão em fase de apelação, incluindo políticos e empresários condenados pela Lava Jato.


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