Angra dos Reis Destaque 1

Dois milicianos são identificados em operação de Angra




A Polícia Civil revelou nesta segunda-feira (27) já ter identificado dois homens que participaram de uma festa que reuniu cerca de 60 pessoas, incluindo milicianos, no domingo (26), numa casa de luxo de dois andares, em Angra dos Reis. Ante a chegada de agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), eles fugiram por um mangue após troca de tiros.

A operação da DHBF, que contou com apoio de um helicóptero e de agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), teve repercussão nacional porque acabou interrompendo um live do grupo de pagode Aglomerou, de Angra, que se apresentava numa casa próxima operação. O vídeo do momento em que a casa onde estavam os músicos foi invadida pela polícia viralizou nas redes sociais. Em nota, a Polícia Civil disse que a live “foi interrompida para evitar que alguém pudesse ser ferido durante a ação”. Não houve prisões ou baleados.

Segundo a polícia, um dos identificados é integrante de uma milícia de Angra. O outro é de Curicica, na Zona Oeste do Rio. A dupla ainda não tem mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça em seus respectivos nomes, mas já é alvo de uma investigação da DHBF. Além deles, também estavam na festa, regada a bebidas e drogas, milicianos da Baixada Fluminense.

Havia ainda a suspeita, que acabou não sendo confirmada, de que Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia do Rio, estivesse no local. Segundo o delegado Moysés Santana, da DHBF, o dono do imóvel onde a festa se realizou foi ouvido e nada tem a ver com o grupo paramilitar. Segundo o delegado, ele apenas alugou a casa.


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