Por Tribuna
Uma história curiosa e tanto inusitada aconteceu com um cão, o Apolo, da raça Border Collie. O animalzinho sumiu no Natal e, desde então, uma família simples de Volta Redonda estava a sua procura.
Maria Basilio e seu neto de 12 anos descobriram o paradeiro do Apolo. O cão estava com um homem que começou a tratar do bichinho num PetShop da cidade. Mesmo provando que a senhora de 65 anos e menino eram os tutores do animal, o homem não quis devolvê-lo.
A dona Maria, então, começou a sua luta para tê-lo de volta ao seu lar. E Apolo virou um caso de polícia. Com a carteira de vacinação e nome do homem, a senhora foi à delegacia e fez um registro de ocorrência.
Os agentes da delegacia de Volta Redonda entraram em contato com o homem que, mesmo com o pedido dos policiais, ele não quiser devolver o animal. Ao jornal O Dia, o delegado Wellington Vieira contou que foi necessário buscá-lo na residência e levá-lo à delegacia. Ele alegou que “achou e não roubou”.
Desta maneira, ele foi autuado por apropriação indébita de coisa achada, que prevê detenção máxima de 1 ano ou multa. O delegado acredita que caso um ato de preconceito do homem:
— A família é humilde, bem simples. Acredito que por preconceito, mesmo mostrando fotos do cachorro, quem o encontrou não quis devolver — explicou o delegado, em entrevista ao jornal O Dia. Um filhote da raça de Apolo pode ser vendida por até R$ 3 mil.
E a história teve um final feliz: o Apolo já está em casa.