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Lava Jato: O Poder Midiático é o capítulo à parte
Por Roger Soares



Pense você que está no futuro; tomando um cafezinho comigo e falando sobre a lava jato. Então no futuro, quando os historiadores forem fazer uma revisão histórica da lava-jato precisarão incluir com certeza um capítulo à parte sobre a influência midiática.

Eles terão que analisar tudo aquilo de modo sistemático que aconteceu nos governos Lula e Dilma e a disruptura que vivemos no período de hoje 2018/2019.

A mídia e a imprensa, a qual formaram uma opinião pública vil (e claro eu não posso dizer 100% mas é o número que ultrapassa os 95% com precisão deste capítulo) por quê como Veículos se envolveram no caso com profissionais que já não estavam mais comprometidos com a verdade.

E eu quero abrir um parênteses e agradecer a direção do Jornal Tribuna Sul Fluminense que reconhece o pluralismo jornalístico e permite me dizer aquilo que penso sem censurar me jamais aqui no Cafezinho.

Voltando ao tema uma parte considerável, aliás muito grande desta mídia foi cúmplice com os mecanismos de poder que traiçoeiramente envolviam país.

Quando os jornalistas não vão fundo na questão ou simplesmente deixam “passar” estas informações do público geral estão trabalhando com o gigante dragão da corrupção que nos dominou entre 2014, 2015 e 2016.

Quando os veículos de comunicação resolveram não dar voz às opiniões divergentes, principalmente, nos governos Lula e Dilma sendo que nesta última, na primeira metade do primeiro governo dela.

A imprensa foi cúmplice, foi aliada e foi farofeira. Vamos relembrar o caso de Pasadena. Por que a imprensa se omitiu diante de um escândalo tão absurdo como daquela refinaria? Uma refinaria que custava cerca de 43 milhões de dólares e que foi adquirida pela ex-presidente Dilma Rousseff por quase 1 bilhão de dólares.

O que o poder midiático temia ao revelar esse escândalo? Surgiram apenas notas de rodapé de jornais, de resto? Um silêncio cúmplice e sepulcral!

O silêncio aconteceu por vários interesses, inclusive interesses financeiros e claro por ideologia. Porque em nossa sociedade também existe, uma mídia inescrupulosa que tem seus interesses ligados aos governos.

Existe ainda aqueles setores que são ideológicos que fazem isso apenas por uma demonstração de simpatia e amizade aos governantes. Acontece que esses redatores ficam com seus bumbuns amassados de tanto sentar nas poltronas em seus confortáveis escritórios repletos de aparelhos de ar-condicionado acreditando em um projeto de esquerda que não deu certo em lugar nenhum do mundo.

Esses redatores não vivem a verdadeira realidade do povo brasileiro. E muito provavelmente existem muitos Jornalistas do Poder midiático que estão morrendo de medo de sentar nos Bancos dos réus. E eu posso fazer esta critica isenta, pois ela é feita por dentro.

O Jornal Tribuna Sul Fluminense saiu da sua confortávelzona de segurança, ao me dar autonomia para transcorrer sobre isso. Em países livres de democracias ocidentais,que possuem seus valores culturais baseados em: Filosofia grega, Direito romano e religião judaico-cristã; a liberdade de imprensa é um pilar inarredável da democracia.

Mas a imprensa tem de fazer a parte que lhe cabe. Fazer matériasinvestigativas e ouvir partes dissonantes. E quando a imprensa se curvar diante do Poder financeiro de uma ideologia como aconteceu nas últimas décadas, onde a esquerda predominava nas rádios, TVs , jornais , revistas e internet é realmente nocivo para qualquer curso correto que possamos imaginar uma democracia limpa e justa. Vou ficando por aqui… Não! Vou voltar para 2019!

 A 

Roger Soares é militar da reserva, ex-bombeiro no Estado de São Paulo, técnico em emergências médicas, apicultor, professor de educação física, e consultor de negócios e investimentos.


1 Comentários

    • Ramona Macedo 15:25

      Excelente artigo! Precisamos estar atentos à mídia parcial, que opta por colocar à frente do serviço à informação os seus interesses particulares. Fato é que hj o leitor tem acesso amplo à informação e nesse novo cenário é imprescindível que o cidadão faça bom uso disso para coibir esse poder ilegítimo que a mídia insistir em nos impor. Parabéns pela reflexão!

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