Artigo

MPF enterra de vez a fábula do “Covidão“



Por José Roberto de Oliveira Junior 


Desde o início da pandemia, uma onda de denúncias e acusações graves sobre a prática de superfaturamento em remédios e contratos emergenciais foram feitas contra o Executivo de Resende. As redes sociais estavam sendo usadas como palco de ataques contra a atual gestão municipal.

Na semana passada, o Ministério Público Federal (MPF) arquivou o procedimento preparatório que averiguava as aplicações de recursos públicos no combate ao Coronavirus. O comunicado pelo MPF atestava que a prefeitura municipal de Resende atendeu de forma integral o quesito transparência repassando todo o material que foi necessário para uma fiscalização detalhada e eficaz.

O diagnóstico não é nenhuma surpresa por um simples motivo: Em todas as denúncias houve interpretação errada de dados disponíveis.

Na compra dos ventiladores, encontramos um modelo que já era visto por volta de 100 a 120 mil reais no mercado num período anterior a pandemia. Fora isso, outros fatores externos como a alta procura e a reserva de mercado imposta pelo governo federal onde centralizou a oferta dos fornecedores nacionais para o ministério da saúde e fez com que o preço fosse subisse no curto-prazo. Outro equívoco cometido foi o de comparar preços de outros ventiladores que sequer atendiam os casos de Covid onde é necessário uma ventilação mais avançada.

Indo mais adiante, tivemos mais uma denúncia falsa feita de forma muito equivocada sobre a compra de Amoxicilina. Acusação essa que dizia que a prefeitura havia comprado 150 comprimidos do medicamento por R$820 reais pagando R$5,46 em cada comprimido. Só que percebemos que foi uma leitura errônea no documento disponibilizado no portal da transparência. A prefeitura pagou R$820 pelo mileiro do remédio que traz um valor de R$0,82 pra cada comprimido. Preço este que está até abaixo do que é ofertado no atacado. Ou seja, cometeram o erro de interpretação na unidade de medida presente no documento.

O que percebemos é uma prática de tentativa de judicialização da política onde quem só perde com isso é o resendense. Ao invés de se discutir propostas necessárias para o avanço da cidade, o debate público passou a ser pautado por falsas acusações e calúnias contra os atuais representantes.

A atual gestão foi elogiada pela condução no enfrentamento ao Coronavirus por muitos moradores e conta com forte aprovação para a vinda desse processo eleitoral. Mesmo com toda a dificuldade do período, a cidade contou com um forte suporte e estrutura na rede hospitalar amparando aqueles que precisaram. De acordo com o Ranking Connected Smart Cities, a cidade foi considerada a melhor saúde no estado do RJ e a nona melhor saúde no âmbito nacional. São posições que colocam a cidade como referência aos demais municípios da região e premia o bom trabalho.

Acredito que é melhor o bloco opositor aceitar que precisa de mais maturidade e buscar o caminho do debate de pautas relevantes pois a política de falsas acusações não cola mais com o eleitorado brasileiro e só atrasa a vida daqueles que dependem de uma boa administração dos serviços públicos. De qualquer forma, a verdade sempre aparece.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)


Deixe seu comentário

error: Content is protected !!