A audiência pública, marcada para a noite desta quinta-feira (12) na Câmara Municipal, reuniu muitos políticos, mas poucos moradores de Volta Redonda. O encontro foi para discutir a questão do depósito de escória da CSN, administrado pela Harsco Metals no bairro Brasilândia, em Volta Redonda.
A inciativa foi da comissão especial formada pelos vereadores Rodrigo Furtado (presidente), Edson Quinto (relator) e Jari Simão (membro), para acompanhar o assunto.
Os trabalhos do grupo acontecem em paralelo à investigação promovida, em sigilo, pelo Ministério Público Federal. A Comissão ainda pretende apurar os possíveis responsáveis e impactos causados à população.
[ PÓ DE FERRO DA CSN ] • Um vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra que o pó de ferro da CSN acumulado no quarto andar da sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, na rua Gustavo Lira, no Centro de Volta Redonda. O autor das imagens foi o diretor do órgão sindical Orlando Zamboti. Ele utilizou um imã para demonstrar a teor de ferro contido no pó emitido na Usina Presidente Vargas • Confiram outras notícias no nosso site: www.tribunasf.com.br
Publicado por Tribuna do Sul Fluminense em Terça-feira, 10 de julho de 2018
Outro assunto foi o aumento da emissão de um pó preto que sai da Usina Presidente Vargas. A CSN informou que faz o monitoramento da qualidade do ar e que nas últimas semanas não houve variação entre os parâmetros regular e bom. Em relação à escória, a empresa alega que não faz mal à saúde.
O Inea (Instituto Estadual do Ambiente) não levou representante na audiência, o que foi criticado pelos participantes.