ACaixa Econômica Federal (CEF) paga nesta terça-feira (29) a última parcela do Auxílio Emergencial a 3,2 milhões de pessoas – e, com isso, encerra o calendário de pagamentos do programa lançado em abril deste ano para apoiar trabalhadores autônomos e desempregados afetados pela pandemia, e que socorreu um total de 68 milhões de brasileiros.
O ciclo de pagamentos chega ao fim e até o momento não há qualquer nenhuma indicação de que haverá um novo auxílio em 2021 ou lançamento de um novo programa social ou substituto do Bolsa Família.
De acordo com o Ministério da Cidadania, em 2021, só serão efetuados pagamentos resultantes de contestações administrativas e extrajudiciais e de decisões judiciais.
Parlamentares seguem defendendo a prorrogação do auxílio por dois ou três meses em 2021, por meio da ampliação do estado de calamidade pública, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem reafirmado que o programa irá acabar no final de 2020.
Balanço do auxílio emergencial
O Governo Federal iniciou o pagamento do auxílio emergencial em abril, com o intuito de minimizar os impactos da pandemia. O benefício chegou diretamente a 67,8 milhões de brasileiros. Até setembro, foram pagas parcelas de R$ 600. Depois, houve uma extensão do benefício com pagamentos de R$ 300. Ao todo, o governo deve gastar R$ 322 bilhões com o programa.
O auxílio contemplou integrantes do Bolsa Família e inscritos em outros programas que constam do Cadastro Único do Governo Federal, além de microempreendedores individuais, autônomos e contribuintes individuais do INSS, que se encaixaram nos critérios da lei.