Política

Serfiotis se posiciona contra praça de pedágios em Barra Mansa



O deputado federal Alexandre Serfiotis (PSD) se posicionou contra a implantação de uma praça de pedágios em Barra Mansa, na Rodovia Presidente Dutra, durante audiência pública promovida pela ANTT para discutir a nova concessão prevista para março de 2021. 

“A colocação de uma praça de pedágios em Barra Mansa pode atrapalhar o crescimento da região, uma vez que cortamos um trecho que é considerado o segundo maior polo automobilístico da América Latina e as pessoas se deslocam para trabalhar. Além disso, esse nem é o maior fluxo de pessoas que circulam pela Rodovia Presidente Dutra”, comentou o deputado durante sua fala na Audiência Pública que aconteceu na quarta-feira (15), no Rio de Janeiro.

Para Alexandre Serfiotis, só uma Audiência Pública não é suficiente para acolher as demandas do Sul Fluminense, nem esclarecer todas as suas dúvidas. “Precisamos ter ainda outras audiências, sei que o tempo é curto, mas entendo que é preciso mais diálogo para que o esclarecimento das dúvidas seja mais efetivo”, destacou o deputado reivindicando que seja realizada uma Audiência Pública na região Sul Fluminense.

Serfiotis está à frente de debates sobre a nova concessão da Dutra desde 2015, e em outubro de 2019 o parlamentar presidiu uma Reunião Ampliada, em Resende, para traçar prioridades relacionas à melhoria da mobilidade e acessibilidade da Via Dutra no trecho compreendido entre os municípios de Volta Redonda, Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis e Resende. A reunião contou com representantes da sociedade civil, setores produtivos da área industrial, agrícola, e autoridades públicas.

“Serão feitos investimentos em nossa região como a nova pista de acesso de descida e subida da Serra das Araras. E também tivemos o anuncio de que a terceira faixa de Piraí à Itatiaia será feita, além da alça de acesso do viaduto do Acesso Oeste, em Resende, e o viaduto do polo industrial de Porto Real serão algumas das demandas atendidas”, comentou Serfiotis sobre alguns investimentos que a região Sul Fluminense irá receber, porém ele criticou o prazo longo para o início das obras. “A outorga tem que ser paga a partir do primeiro ano em obra. Não podemos mais esperar dez anos para realizar as obras”, concluiu.


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