Cafezinho com Roger Soares Colunas

Vamos falar de mercado petrolífero?



Por Roger Soares

No cafezinho de hoje vamos falar sobre a triste decisão de alguém que até aqui vinha, para minha surpresa, caminhando bem – o ministro do STF, Edson Fachin. Infelizmente, ele suspendeu a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) pela Petrobras. Fachin acolheu os argumentos de sindicatos (sempre eles) de que a venda dos ativos precisa passar por licitação.

Ele restabeleceu a decisão do Tribunal Federal da 5ª Região, que havia suspendido a venda em 05 de junho de 2018. O plenário do STF deverá julgar na próxima quinta-feira (30), se mantém ou derruba a decisão de Fachin.

Em nota, a Petrobras afirmou que ainda não foi intimada da decisão. “A Petrobras avaliará a decisão e irá tomar as medidas cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores”, afirmou a empresa, reforçando que a importância dos desinvestimentos para a redução do seu nível de endividamento e geração de valor, em linha com seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023 e Plano de Resiliência.

Enquanto a própria empresa tem um plano de recuperação de negócios e plano estratégico para reinserção de lucros, os sindicatos se intrometem, judicialmente, em desfavor do avanço e do crescimento necessário para a empresa.

Eu destaco que a Petrobras propôs alterações no estatuto social da BR Distribuidora para agilizar a oferta de ações da controlada. Segundo a publicação, o novo documento só terá validade se a estatal conseguir vender os papéis que possui na distribuidora, deixando de ser um sócio controlador; fato fundamental para a atualização necessária e que vai retirar as amarras estatais na companhia, mas também coloca poucas barreiras ao poder da Petrobras.

Além disso, a Petrobras está perto da venda de dois campos de petróleo offshore, em um processo que pode alcançar cerca de 1 bilhão de dólares e auxiliaria a estatal em sua busca pela redução de dívidas. Um prazo até 5 de junho foi estabelecido pela petroleira para o recebimento das ofertas finais por seus campos petrolíferos de Pampo e Enchova, no litoral do Rio de Janeiro. E guardem as minhas palavras: podemos nos tornar a capital do petróleo e começar a ditar as regras desse jogo bilionário se conseguirmos atingir nossos objetivos.
Que possamos conquistar a Vitória do setor petrolífero em 5 de junho e comemorar com um bom café de grãos selecionados.

Roger é empresário


 


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