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Conheça a primeira pessoa que será vacinada no Brasil




Uma enfermeira negra do hospital Emílio Ribas, em São Paulo, que está há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus, será a primeira brasileira a receber uma dose da vacina Coronavac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial da vacina contra covid-19.

Trata-se da enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.

Apesar de se enquadrar nessas condições, em maio do ano passado, no auge da primeira onda da doença, ela se inscreveu para vagas de CTD (Contrato por Tempo Determinado), escolhendo trabalhar no Emílio Ribas, no epicentro do combate à pandemia. Ela cuida da mãe de 73 anos, é viúva, tem um filho de 30 anos. Moradora de Itaquera, ela leva um hora e 30 minutos para chegar ao trabalho voluntário.

Votação

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria de votos neste domingo (17) a favor do uso emergencial das vacinas Coronavac e da Universidade de Oxford contra a Covid-19.

Dos cinco diretores, quatro já haviam votado a favor até a última atualização desta reportagem.

Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretoracondicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação em “Diário Oficial”. A decisão da Anvisa deste domingo passa a valer a partir do momento em que houver a comunicação oficial ao laboratório. Ela será publicada no portal da Anvisa, no extrato de deliberações da Diretoria.

“Quanto à vacina Coronavac, desenvolvida pelo instituto Butatan, voto pela aprovação temporária do seu uso emergencial condicionada a termo de compromisso e subsequente publicação de seu extrato no DOU. Quanto à vacina solicitada pela Fiocruz, voto pela aprovação temporária de seu uso emergencial referente a 2 milhões de doses.”

 


1 Comentários

    • Ñonho 16:01

      Ridiculo enfatizar a cor da pele.

      “Uma enfermeira negra”

      Somos iguais, ela é uma enfermeira e ponto, não interessa a cor da pele, isso não faz ela melhor ou pior

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