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Parentes de pacientes do Covid sofrem com a falta de informações



Por Tribuna

Familiares de pacientes internados com coronavírus ou com suspeita de Covid-19 estão com dificuldades para conseguir informações sobre o estado de saúde dos seus parentes. Isso vem ocorrendo com os internados do Hospital Regional Zilda Arns, em Volta Redonda.

Conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), as visitas aos pacientes com a doença são proibidos. O unidade de Volta Redonda passa aos familiares boletim médico quatro vezes por semana, via telefone, do horário de 14 às 17 horas — segunda, quarta e sexta-feira.

Uma senhora, de 62 anos, está internada na unidade hospitalar e os parentes estão sem notícias dela.

“Está muito difícil ter informações sobre ela. A gente liga, dá ocupado, quando consegue falar, ainda não saiu o boletim médico, a gente fica nessa angústia, todo dia tentando ligar para o hospital. Na segunda-feira fomos até o hospital, não veio nenhum médico, ninguém da equipe médica para falar com a gente”, disse um parente.

Um homem, de 59 anos, é maqueiro da UPA do Engenho Novo, internado na própria unidade que trabalho UPA e, na sexta passada, transferido para o Zilda Arns.

“A única coisa que nós soubemos é que domingo à noite, com a insistência de que o quadro dele piorou, ele foi entubado. Desde então, não sabemos mais nada. A família está agoniada, a minha mãe é hipertensa, está todo mundo nervoso, porque não sabemos como o meu tio está”, contou outro parente.

— Eles estão com uma linha para atender todos familiares. Sempre dá ocupado. Tem apenas uma atendente e uma psicóloga — disse um familiares de homem, de 56 anos, de Volta Redonda.

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