Betinho Albertassi, vereador de Volta Redonda e radialista, disse na manhã desta segunda-feira (2) que “vai fazer de tudo” para evitar que a cidade receba a “Marcha da Maconha”. O evento está marcado para o dia 29 de maio, que é um domingo.
— É um verdadeiro absurdo o que querem fazer em nossa cidade. Imagina só ter a Marcha da Maconha em Volta Redonda. As drogas destroem os lares, as drogas destroem famílias — disse o parlamentar durante o seu programa “Fato Popular”, que continuou:
“Sem contar que a maconha é a ponta pé inicial para outras drogas mais pesadas. A gente vai trabalhar para que isso não ocorra em Volta Redonda”, disse Betinho, que vai entrar em contato com a Polícia Militar e com a prefeitura sobre o evento. Ele citou a lei anti drogas que prevê que o consumo e a apologia são crimes previstos no código penal.
Marcha da Maconha
Volta Redonda terá no próximo dia 29, domingo, o Marcha da Maconha, que tem como principal objetivo pedir a legalização do consumo da cannabis sativa. A concentração será na Praça Juarez Antunes, ao lado do antigo Escritório Central, na Vila Santa Cecília, a partir das 14h30.
Os manifestantes vão em direção à Rua 33 e termina na praça da ETPC (Escola Técnico Pandiá Calogeras), no mesmo bairro.
— Levem sua placa. Vamos marchar a favor da liberdade, da legalização e do respeito. Maconha é apenas uma planta, a droga é a proibição — escreveram os organizadores do evento em Volta Redonda.
Segundo os organizadores, na Praça da EPTC, terá atividades culturais como roda de rima, apresentação de skatista, DJs e exposições culturais.
Hoje, o consumo recreativo da maconha é proibido conforme o código penal. E ainda: fazer apologia também é crime. Porém, é considerado um crime de menor potencial.